Roteiros e Dicas


Chichiriviche - Parque Nacional de Morrocoy

01/10/2011 10:11

Nova mensagempor ITAMAR JAPA » site.:mochileiros.com

Olá queridos MOCHILEIROS*, vou começar a relatar pra vocês o que rolou na minha viagem que fiz recentemente para a Venezuela.


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Nesta viagem, dois colegas e eu voamos com milhas da TAM, partimos no dia 21 de abril pela manhã, saindo de Curitiba com destino ao Aeroporto Internacional de Maiquetia - Simón Bolívar, fizemos uma escala em SP, ali encontramos alguns integrantes da comunidade Mochileiros.com, um dos sites em que busco informações para definir e organizar as viagens.
Partimos às 14 horas e 25 minutos para Venezuela, um pouco mais que 4 horas e meia de viagem. Chegando lá toda a brasileirada do avião se agrupou em busca de cambio, por sorte uma das meninas que conhecemos do Mochileiros, já tinha um contato, então todo mundo foi no “esquema” dela, trocamos 1 dólar por 8 bolivares (cambio negro, claro), depois disso cada um foi pro seu canto, a maioria da galera iria partir cedo pra Los Roques, então se hospedaram próximos ao aeroporto.

Nós tínhamos algumas opções ali, próximo ao aeroporto, mas decidimos acompanhar nosso amigo de Brasília, que também conheci no Mochileiros. Ele iria ficar 3 dias em Caracas e já que de qualquer forma teríamos que partir de Caracas para chegar aonde desejávamos, nos juntamos a ele aproveitando o Taxi, o que acabou sendo uma boa, porque segundo informações do pessoal do hotel, o terminal gato negro, que era onde teríamos que descer se fossemos de ônibus partindo do aeroporto (o que iríamos fazer no outro dia cedo, se não tivéssemos ido naquela noite para Caracas), não era muito seguro, se bem que este lance de não ser seguro eu escuto em todo canto que vou e sei lá, às vezes exageram muito, mas é bom não abusar, claro... o que importa é que pulamos o tal Gato Negro, diz o ditado que gato negro da azar né, então... rs ...

Ficamos no mesmo hotel que nosso amigo já tinha reservado pra ele, Hotel Shelter Suítes, de frente ao Shopping Sambil, não muito econômico, mas depois de uma choradeira conseguimos ficarmos nós 3 em um quarto com duas camas de casal por 730 bolivares (nosso amigo ficou sozinho no quarto que ele tinha reservado).

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Vista do Hotel Shelter Suítes

Subimos largamos as coisas rapidamente e fomos ao Hard Rock Café (dentro do Shopping Sambil), nós 4 fizemos nossa festinha em um lugar quase vazio, tomamos várias “Soleras” (cerveja local), comemos um rango e o detalhe foi que na virada do dia 21 pra 22, hora do Brasil, recebi uma homenagem – Cunpleaños Felices - de toda equipe do Hard Rock Caracas.

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Feliz Cunpleaños!!!

Fomos os últimos a sair do lugar, tomamos umas 5 rodadas da “saideira” e fomos quase expulsos, fecha muito cedo aquele lugar, nunca tinha ido em um Hard Rock Café, não sei como funciona o horário mas aquele fecha cedo, talvez seja por estar dentro do Shopping, mas sei lá, fecha cedo...rs...


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Hard Rock Café - Caracas

Voltamos ao Hotel, com a triste indagação de que alguém iria dividir a cama, mas como a cama era grande foi fácil encher o meio dela de travesseiro e fazer um muro de Berlim, infelizmente um dos lados do muro acabou sobrando pra mim.

Acordamos cedo, tomamos um belo café, ou melhor dizendo, um “riquíssimo desayuno” (com direito a várias coisas, inclusive feijão), eu como não sou bobo, sabia que ia pegar a estrada mais tarde, já aproveitei pra garantir uma alimentação reforçada, ou seja praticamente almocei, porque sabe Deus quando iria comer bem de novo.

Nós 3 pretendíamos ir conhecer o famoso Teleférico de Caracas cedinho, eram 8 horas da manhã aproximadamente, mas os taxistas do hotel deram mole, disseram que só abria depois das 10 horas, trocamos mais uma grana ali no Hotel (1 x 8) e ficamos aguardando um pouco, lá por 9 horas perguntamos a outro funcionário do hotel sobre o teleférico e ele disse que já estava aberto (ou pelo menos que já estavam vendendo ingressos). Taxista burro atrasou nosso lado e ainda por cima queria cobrar 80 bolivares, saímos pra rua e pegamos um taxi por 40 bolivares.

Chegando ao teleférico a vontade de espancar o taxista que nos disse que aquilo começava há funcionar 10 horas cresceu ainda mais, a fila para comprar as entradas já estava gigantesca, tinham centenas de pessoas esperando, por fim demos um “jeitinho brasileiro” e acabamos furando fila. Na parte interior outra fila grande, levamos aproximadamente 1 hora até chegar ao embarque do teleférico, lá tudo esquematizado, bem organizadinho, número por número de quem iria entrar nos bondinhos, mas quando faltava apenas 1 grupo na nossa frente, deu problema na energia do parque, seria castigo por termos furado a fila lá fora?


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Organização para entrar no Teleférico de Caracas,
Cada um no seu quadrado, aliás cada um no seu circulo!


Esperamos mais um tempo e como estava chegando à hora do check-out no hotel, tivemos que abandonar o teleférico e deixar para uma próxima, se tivéssemos saído logo após o café tínhamos conseguido subir, taxista fdp! Fica a dica, se for pra Caracas e pretende ir ao teleférico em um feriadão, acorde cedo porque a fila é grande, se o taxista disser que só abre depois das dez mande ele pra pqp, pegue outro taxi e vá pra fila! :)
Pra sair eles não devolvem o dinheiro, mas já que não pudemos subir, carimbaram o bilhete, isso permite que se possa utilizar o bilhete no período de um ano. Pagamos 105 bolivares no bilhete para 3 pessoas (35 pra cada) e depois de oferecer pra algumas pessoas, consegui vender por 80 pra me desfazer de uma vez.

Saindo dalí, os taxistas queriam 60 bolivares, então caminhamos um pouco mais, logo encontramos um taxista chamado Oscar Reaño – tel: (0426)251.93.96, confiável e muito gente boa, trabalha sexta e sábado durante todo o dia e nos dias de semana durante a noite, Calle 13 de trilha sonora e “vamo que vamo”, fechamos com ele para nos levar até o Hotel por 35 bolivares no caminho fechamos por 100 bolivares, do teleférico ao Hotel e do Hotel até o TERMINAL DE LAS BANDERAS ponto de partida para Valencia, economizamos de novo já que eram 80 (do teleférico ao Hotel) + 80 (do Hotel até o Terminal de las Banderas) nos taxis oficiais.

Chegando ao Hotel pegamos nossas coisas nos despedimos do Brazuca de Brasília que tinha acabado de acordar e vazamos com o Oscar para o terminal de las Banderas, no caminho ele nos passou mais algumas dicas.
O primeiro dia na Venezuela na verdade seria só pra dormir e acordar cedo pra partir rumo a CHICHIRIVICHE, mas como estávamos em Caracas era a oportunidade de conhecer o eleférico, mas infelizmente não deu, mas já rendeu uma historinha pra contar, hehe.
Hoje fico por aqui logo volto com o que realmente interessa, pois chegar a Caracas não necessita muito de explicação, no próximo post – como fomos desde Caracas até Chichiriviche – Parque Nacional de Morrocoy...
Saludos, Hasta Pronto!

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